sábado, 4 de fevereiro de 2012

A Informática na Construção Civil

Este é o texto de trabalho da disciplina PROJETO INTEGRADOR que coube a meu grupo. A base de discussão é como a informática mudou a construção civil... Ou como não mudou o quanto poderia.

Os integrantes do grupo são: Fabrício, Lucinéia e Ricardo





Informática na Construção Civil.



Desde os primórdios da humanidade o homem se preocupa em preparar sua habitação para suportar e suplantar as condições climáticas e regionais.

A evolução na construção civil sempre foi uma constante, tendo a natureza como “aliada” quanto à descoberta de novos materiais e técnicas, que eram quase que imediatamente aplicadas.

Outro fator importante da evolução é a especialização na forma de instrução. Com o surgimento da escrita e educação em nível escolar e abrangente, a construção civil passou a ser dominada por estamentos de importância.

Os práticos e mestres deram lugar a Engenheiros e arquitetos. Estes se tornaram imprescindíveis para a sociedade e a construção civil como um todo.

Seus conhecimentos eram (e são) a garantia de segurança e o crescimento, tanto em tamanho quanto em complexidade, de novas obras que atendem as necessidades da sociedade através do tempo.

Até que o advento da informática fez uma nova revolução no segmento da construção civil a partir das últimas décadas do século XX.

O surgimento de softwares (programas de computador) do tipo CAD (computer aided design ou desenho auxiliado por computador) fez com que a confecção de plantas pudesse ser feito na tela de computadores, com mais presteza e utilizando do mesmo para conseguir cálculos exatos, além de poder alterar partes, ou por completo, sem a necessidade de perder o trabalho anterior.

Esquemas inteiros já existiam e poderiam ser trabalhados. Além de perspectiva em 3D que eliminava a necessidade da “imaginação” ou “olho clínico” para visualizar como algo ficaria depois de pronto ou na perspectiva necessária.

Na área de finanças há programas para cálculo de gastos, planilhas de custos que maximizam o tempo e qualidade do trabalho, fazendo projeções para o menor custo. Entretanto, os mais comuns de serem lembrados e que são conhecidos mesmo fora do ambiente da construção civil, são os de projeto arquitetônico, com seu expoente máximo, o AutoCAD.

A construção civil ganhava um novo corpo nos “bastidores”, com uma aparelhagem moderna e voltada a eficiência plena. Toda a área que cercava o engenheiro, arquiteto e técnico em edificações ganhava contornos futuristas e avançados.

Porém, nada mudou de tão relativo no canteiro de obra.

As mudanças radicais que aconteceram na parte de projetos e finanças, além de tudo o que envolve administração, não foram sentidas na mesma magnitude por aqueles que trabalhavam na área.

Lógico, houveram avanços significativos, principalmente na utilização de veículos especiais de concretagem, mas, tirando isso, o peão de obra continua basicamente braçal e não se distingue de si mesmo a cem anos atrás. O mesmo já não pode ser dito pelos níveis mais altos da hierarquia.

O Brasil possui profissionais de renome internacional. Porém, quando se trata de inovações tecnológicas para a melhoria das condições de trabalho daqueles cujas profissões são mais humildes (mas não simples, diga-se de passagem), falha bastante. A justificativa acaba caindo invariavelmente na educação.

Os profissionais de canteiros de obras (pedreiros, marceneiros, ajudantes) quase sempre possuem baixíssima escolaridade para operarem maquinário moderno e caro. Há também a sombra do risco da mecanização e robotização, o assustador fantasma da substituição do homem pela máquina, como aconteceu nos postos de combustível dos Estados Unidos e suas bombas de autosserviço.

Dessa forma, o nível de evolução da construção civil brasileira se mantém o mesmo a gerações. Um trabalho físico e praticamente artesanal, sem influência direta e auxílio de recursos tecnológicos que poderiam maximizar o tempo e esforço gasto por profissionais com baixíssima escolaridade, que poderiam se tornar mais efetivos, pró ativos, dinâmicos e, porque não dizer, econômicos em seu trabalho?

Enquanto os graduados vivem uma experiência futurista em suas salas, os trabalhadores braçais dos canteiros continuam a laborar como suas contrapartes de cem anos atrás: com os braços. E dependendo unicamente de seu físico ao invés da inteligência pragmatismo.

Inteligência que no campo exato, sobra subestimada.




3 comentários:

  1. Boa tarde. Sou amigo de Helena Apolônio. Ela me pediu para te pedir o e-mail pois ela quer tratar contigo um assunto sobre Sofia. Pode mandar seu e-mail para jaderibrahim@hotmail.com, então encaminharei para Helena. Desde já, obrigado.

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  2. Olá, meu jovem. gostei do texto do trabalho de vocês, e estarei usando parte dele no meu Projeto Integrado Multidisciplinar - Universidade Paulista. Abraços. Mauricio-Uberlândia mauriciojovem1aibiudia@otmail.com

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